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Quando deve levar seu filho ao Odontopediatra?

O ideal é que a primeira consulta seja ainda durante a gestação para que os futuros pais já recebam as orientações iniciais e comecem os devidos cuidados logo após o nascimento do bebê.

Mas caso isso não ocorra, o recomendado é que a primeira consulta ocorra antes dos 6 meses de idade, época em que normalmente nascem os primeiros dentinhos de leite, para instrução de higiene bucal, orientação sobre dieta, exame clínico das estruturas orais e esclarecimento de dúvidas como sinais e sintomas do nascimento dos dentes, amamentação, hábitos de sucção não nutritivos, etc. Em geral, a primeira consulta não deve ultrapassar o primeiro ano de vida.

Além disso, esta é uma ótima oportunidade para que os pais e crianças conheçam o ambiente odontológico, se familiarizem com o profissional e equipe, criando consciência sobre a importância da prevenção e evitando possíveis medos e traumas nas experiências odontológicas.

ODONTOPEDIATRIA

Odontopediatria é uma especialização da Odontologia que cuida da saúde bucal de crianças, desde o nascimento até a adolescência. A especialidade da odontologia pediátrica é reconhecida pela American Dental Association, Royal College of Dentists of Canada, e Royal Australasian College of Dental Surgeons.

O profissional dessa área não só ajuda a tirar as dúvidas sobre a troca dos dentes de leite e como realizar a escovação correta, mas pode fazer um acompanhamento muito mais profundo, inclusive antes mesmo do nascimento da criança.

Os odontopediatras possuem formação técnica e científica que os capacitam para diagnosticar, prevenir, tratar e controlar as doenças bucais das gestantes, dos bebês, das crianças e dos adolescentes. Têm como objetivo a educação para a saúde bucal e a integração desses procedimentos com os dos outros profissionais da área da saúde.

⦁ Promoção de saúde, devendo o especialista educar bebês, crianças, adolescentes, seus respectivos responsáveis e a comunidade para adquirirem comportamentos indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais.

⦁ Prevenção em todos os níveis de atenção, devendo o especialista atuar sobre os problemas relativos à cárie dentária, ao traumatismo, à erosão, à doença periodontal, a mal oclusões, às malformações congênitas e às outras doenças de tecidos moles e duros.

⦁ Diagnosticar as alterações que afetam o sistema estomatognático e identificar fatores de risco em nível individual para os principais problemas da cavidade bucal.

⦁ Tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cárie, traumatismos, erosão, doença periodontal, alterações na odontogênese, mal oclusões e malformações congênitas utilizando preferencialmente técnicas de mínima intervenção baseadas em evidência.

⦁ Condução psicológica dos bebês, crianças, adolescentes, e seus respectivos responsáveis para atenção odontológica.

Qual a importância dos dentes de leite?

A presença dos dentes de leite é muito importante pois prepara guiando o caminho para o nascimento dos dentes permanentes, mantendo em equilíbrio harmônico o crescimento das estruturas da face (dentes, ossos e músculos).

Proporciona uma mastigação e deglutição adequadas dos alimentos e consequente digestão, além de serem importantes para a fonação e respiração.

Um dente de leite comprometido seriamente por um processo de cárie poderá levar a uma infecção, acarretando a má formação do dente permanente. Além disso, crianças esteticamente comprometidas possuem dificuldade de comunicação e integração social.

Quando os dentes de leite começam a se formar e nascer?

A formação dos dentes de leite inicia ainda no primeiro trimestre da gravidez, isto é, durante a vida intrauterina do bebê.

Por volta dos 6-8 meses de idade erupcionam os primeiros dentinhos na arcada inferior, dando início à dentição decídua, que estará completa por volta dos 2 anos e meio a 3 anos de idade, com um total de 20 dentes.

Caso isto não tenha ocorrido, um odontopediatra deve ser consultado para examinar se existe algum fator impeditivo da erupção normal do dente.

A consulta com o odontopediatra nesse momento é importante para que os pais recebam orientações e dicas de como diminuir o desconforto dos bebês, além de fornecer as orientações de higiene dos primeiros dentinhos que estão chegando.

Quando os dentes permanentes começam a se formar e nascer?

A formação dos dentes permanentes inicia-se ao nascimento do bebê, com o primeiro molar permanente. Por volta dos 6 anos de idade este dente erupciona, sem substituir nenhum dente de leite, dando início à dentição mista. Aos 12 anos erupcionam os segundos molares permanentes e os caninos superiores.

A dentição permanente é constituída por 32 dentes, sendo que os terceiros molares (sisos) são os últimos dentes a irromperem, na faixa entre 18-25 anos.

Em muitos adolescentes, os terceiros molares não irrompem por falta de espaço no arco dentário ou porque estão mal posicionados no osso e ficam inclusos e/ou impactados no dente vizinho.

Qual a importância da higiene bucal nessa fase da infância?

A formação da placa bacteriana sobre os dentes e gengiva pode levar à formação de cárie e doenças gengivais, portanto a higiene bucal deve ser realizada com escova dental macia, pasta de dentes fluoretada e fio dental.

A qualidade da escovação é muito mais importante do que a quantidade de escovações realizadas ao longo do dia. Se for observado algum ponto de sangramento na gengiva, isso é sinal de doença (gengivite). Essa área deve ser melhor higienizada, e um cirurgião-dentista deve ser consultado.

Por isso se você precisa realizar uma avaliação, consulte nossa equipe e converse com a odontopediatra, em nossa unidade.

AUTOR DO ARTIGO

 

Dra. GISMARI MIRANDA

CROSP 71.019

• Graduada em Odontologia pela UNESP
• Mestre em Diagnóstico Bucal pela USP
• Especialista em Implantodontia e Prótese sobre implante pela APCD
• Pós-graduada em Harmonização Orofacial pelo INRO
• Extensão Internacional em HOF pela New York University (NYU)
• Professora assistente em Harmonização Orofacial INRO
• Professora assistente em Implantodontia e Prótese sobre Implante - FFO/USP

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